sábado, 24 de maio de 2008

Alma


Meus pés estão molhados,
Nesse pântano escuro estou perdida
Apavorada, não enxergo onde piso.
Todos os sons me são estranhos e sombrios.
Escorrego no limo do esquecimento,
Não tenho fé ou esperanças.
Meus olhos fechados intensificam
minha solidão
Eu corro procurando entender
meus sonhos desfeitos
Tropeço na minha dor
Tenho aversão ao toque
do meu corpo com a terra alagado
Sinto a sujeira que me corroe a alma
Essa alma fria, atormentada e deserta.

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