
Assisto a vida passar pela janela.
Sinto a dor que cresce com as árvores.
Beijo a boca que xinga minha fala,
E penso: não sou nada.
Choro na chuva que lava meus pecadosl
Pisa na grama que enterra meus mortosl
Rezo para os demônios que invoquei,
E penso: não sou nada.
Faço de conta que sou feliz.
Agrado quem pensa que me conhece.
Tento não cortar os pulsos antes do anoitecer,
E durmo pensando: não sou nada.
Sinto a dor que cresce com as árvores.
Beijo a boca que xinga minha fala,
E penso: não sou nada.
Choro na chuva que lava meus pecadosl
Pisa na grama que enterra meus mortosl
Rezo para os demônios que invoquei,
E penso: não sou nada.
Faço de conta que sou feliz.
Agrado quem pensa que me conhece.
Tento não cortar os pulsos antes do anoitecer,
E durmo pensando: não sou nada.
Um comentário:
Muito bom, Gabriela, muito Bom!
"[...]Choro na chuva que lava meus pecadosl
Pisa na grama que enterra meus mortosl
Rezo para os demônios que invoquei,
E penso: não sou nada.[...]"
Tanta ação e uma só conclusão: não sou nada.
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