sábado, 31 de maio de 2008

Pai

Há mais de uma maneira de dizer
eu te amo;
Há quem diga com palavras,
E quem prefira o silêncio.
O olhar também revela...
Os beijos e abraços traduzem-se
em uma só palavra;
Para aquele que transpõe em gestos
e atitudes os sonhos
Que cria o palco de ilusões reais
E transforma mentiras em verdades,
Tempestades em nuvens,
Espinhos em flores.
Como a chuva que vem
e faz florescer doce melancolia.
Ele, que tarda o ocaso,
E antecipa a aurora.
Que possa sempre estar aqui,
Para que eu possa dizer sempre
Te amo, pai!
Ah, pai! Por que pai?
Palavras não transmitam tua
grandeza.
Meu medo desaparece diante de ti
desaparecem.
As lágrimas não rolam.
Nutrem-se de tua força
E me torno forte também.
Nobreza, tenacidade, paciência.
Ah, pai! De teu amor estou cercada
E por ele estou protegida.
Cantigas, beijos, abraços.
Pai, pequena palavra
Para um grande homem.
Te amo, pai!
Só quero dizer
Que te amo.

Para meu pai

Um comentário:

Eider Cruz disse...

Um dia eu escrevo um poema assim pro meu pai!

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Escreve mais, Gabriela.
Eu quero ler mais.
Eu quero aprender mais contigo.